sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Caminhos distintos...( 1º Parte )

Caminhos distintos...



Órfãos... Crianças privadas do amor de seus genitores, isso se tornou algo cada vez mais comum depois dos longos períodos de guerras, crescimento do número de homicídios e devido à total falta de noção de pais irresponsáveis. E é nesse contexto que entram em cena nosso pequenos queridinhos, adotados por um milionário com sérios problemas psicológicos, que via nesse futuros “filhos” uma forma de conseguir possíveis escravos, para satisfazer todas as suas vontades.

Provavelmente ia colocar os garotos para exercer algum trabalho braçal e as meninas para exercer as tarefas de casa e distraí-lo em seus muitos momentos de carência afetiva. Sim, ele era uma espécie de velho inconseqüente e altamente pervertido. Mas antes que seu magnífico sonho se tornasse realidade, por sorte os jovens, se safaram da presença daquela criatura velha e aproveitadora, depois da morte repentina do mesmo devido há problema de saúde qualquer. Mas estavam ainda subordinados à seu mordomo, uma criatura bastante estranha e inconveniente que, por ser totalmente leal ao seu antigo mestre, iria cuidar dos pequenos, garantindo um terreno favorável para a herdeira do senhor, sua única filha legítima, por incrível que pareça... Ou a única que foi comprovada, pode ser isso também... O que importa é que ela seria a pessoa a herdar o tão sonhado objetivo do pai e decidir o futuro dos seus futuros subordinados.

- Para se tornarem funcionários à altura da jovem Sakura, terão que passar por algumas provas...
Isaías olhava com um olhar de desprezo e total repulsa aos doze jovens que estavam presentes na sala central da grande mansão dos Ibari, família do senhor avô de Sakura. Ele era homem bem alto, que beirava os 50 anos, de pele escura e com a cara quase desaparecendo em meio à barba gigantesca que possuía. Era uma figura única, que se destacava bastante, considerando que estavam no Japão.
Todos estavam curiosos à respeito do que aquele maluco estava tratando. Mas uma coisa sabiam, não devia ser coisa boa, já que vinha da cabeça daquele árabe estranho, e que provavelmente era ordem do falecido ancião pervetido.

- Tenho aqui em minha mão uma sacola devidamente fechada, onde estão alguns papeizinhos cuidadosamente dobrados e com medidas exatamente iguais, fruto do meu zelo e...

O tédio crescia na expressão de todos, Isaías começava mais um de seus discursos sobre como era um profissional exemplar, e eles costumavam demorar longos minutos. Mas quando percebeu que alguns garotos estavam prestes a fugir, logo aumentou o tom de voz.

- AH DISGRAMA! Façam logo uma fila e peguem cada um papel, ele vai indicar onde cada um de vocês vai exercer seu treinamento! Vão ser enviados em duplas, amanhã mesmo.

Os jovens se entreolharam com total estranhamento, aquele maluco com certeza havia pirado. Decidira parar de explorá-los e enfim matá-los, talvez aquilo fosse um motivo de alívio... Para alguns, quem sabe.

Depois de um tempo de intensos reclamações, trocas de olhares e choro por parte de alguns, acabaram fazendo a tão esperada "fila indiana" e se dirigindo ao árabe para pegar cada um o papel, que indicaria o destino de sua tortura.
Depois de alguns segundos, cada um já havia pegado seu bilhete e ao lerem começaram as primeiras manifestações.

Guilhermin : - AEWS, eu fico no Japão mesmo XD XD XD. Só espero que a Miaka também tire o mesmo local...

Guilhermin estava totalmente tenso, olhando para sua amada, que ficou imóvel por alguns segundos, não esboçando a mínima reação.

Guilhermin: - Eiii, Miaka...

Em alguns segundos a expressão ausente da garota havia mudado para um choro extremo e ela pulou no garoto quase derrubando-o.

Miaka: - NOOOOOOOOOOOOOO!!! Eu vou para Portugal, o que vamos fazer?!!! Vida CRUEEEEEEEEEL!!!

Miaka balançava o corpo de Guilherme com uma força assustadora, não seria surpresa alguma se ele acabasse perdendo a consciência ou algo do tipo. Ou mesmo se alguma parte do seu corpo soltasse, por alguma eventualidade.

Enquanto isso Kiri soltava um suspiro de total alívio. E dizia algumas palavras em tom quase imperceptível.

Kiri:- Ufa, pelo menos minha dupla será alguém "normal"^^

Mateus estava animado também. Ficou bastante aliviado ao perceber que não iria ser enviado pra nenhum fim de mundo, isso o deixava feliz. Ele se aproximava de Gulhermin, e tentava animar Miaka, dizendo coisas como “vou tomar conta dele” ou algo do tipo, o que não conseguia fazer com que a garota parasse seu ataque histérico, apenas fez com que Mateus também se tornasse uma vítima.
Kamui estava de olhos fechados, em uma concentração impressionante... Ele resmungava em voz baixa algumas palavras, apenas perceptíveis para os mais próximos, mais que foi o bastante para deixar sua irmã, Ashia, com uma expressão de total fúria interior e vontade de esganá-lo.

Kamui: - Ashia não, Kira sim, Ashia não, Kira sim...

Parecia uma espécie de ritual, que aos poucos ia sendo acompanhado de alguns movimentos de quadril, parecendo uma dança estranha, que ficava cada vez mais perceptível para todos os presentes na sala. Mas ele não tinha noção da cena que estava realizando e viajava em pensamentos à respeito da concretização de seu desejo e dava algumas risadinhas.

Kamui: - Hihihi, logo estaremos sozinhos Kira, logo estare...

Kamui ficou branco ao dar de cara com o que estava escrito no papel da sua amada. Ela, animada como sempre, havia aberto o papel antes de qualquer outro, e ao conseguir aproximar-se dele, quase esfregava o papel em seu rosto, esperando uma aprovação.
Kamui não concebia aquilo deveria ter algo errado. Estava totalmente desesperado e começava a transpirar em excesso e a perder a fala.

*Não pode ser, a Kira vai para a China, eu vou para o México... Dever ter algum erro, mesmo porque, esses locais não sem NEM UM POUCO PRÓXIMOS!!!...*

Kira: - Então amor?^^

Depois de alguns segundos Kamui, em um ataque medonho começou a correr por toda a sala, em um movimento caótico e insano, dando centenas de voltas sem parar.
Kamui: - PORQUEEEEEEEEEEEEEEEEE?!!!

Enquanto ele continuava com sua cena, todos, exceto os atacados pela Miaka, olharam para o papel que ele havia jogado para o alto, e que agora estava no chão. E depois de alguns momentos, outro ataque foi percebido...

Rael: - Isso só pode ser brincadeira...

O garoto assumia uma aparência assustadora e olhava fixamente, com um olhar ofensivo para seu supremo rival. Uma disputa eterna existia entre os dois e ocorria em qualquer situação, principalmente na luta insana por salgadinhos recém preparados.

Kamui, quando percebeu a aura macabra do colega, parou seu movimento aleatório imediatamente, e respondeu o olhar, e ficaram assim por longos minutos, encarando-se em uma disputa interminável, onde provavelmente nunca conseguiriam decidir um vencedor.

Kira: - Ele saiu com o Rael... Esse deve ser o poder da amizade XD

Muitos olharam para a garota com certa desconfiança, não era possível que alguém podia dizer algo como aquilo se tratando daqueles dois. Apenas Kira tinha esse poder de achar pontos positivos em qualquer coisa, mesmo que fosse a pior possível. Quando conseguiu tirar o olhar dos dois duelistas, e voltou-o para Ashia, percebeu que a garota em estado de fúria tinha seu bilhete à vista. E após ler a inscrição, segundos depois já estava encima da menina raivosa, dando-lhe um abraço assustadoramente feliz.

Mizuki: - Kira, Kira... Oxigênio, preciso de oxigên...

Ashia começava a ficar atordoada, apesar de Kira não perceber nada, e continuar com a investida afetuosa ao extremo. Só foi largando o corpo da garota quando percebeu que ela começava a desmaiar e foi caindo junto com ela.

Kira: - Ei, Ashia, Ashia, fale comigo... Terra para Ashia, Terra para Ashia, responda!

Mizuki estava vendo várias coisas aleatórias em movimentos elípticos e ia tentando responder a voz de Kira, apesar de não conseguir visualiza-la nitidamente.

Mizuki; - Eu, eu... Estou, eu... Doendo...

Miroku olhava aquilo com um olhar de total temor. Ele sempre tivera medo daquelas manifestações ruidosas de alegria, as vezes até mais do que de coisa que realmente deveriam assustá-lo. Mas algo conseguiu desviar sua atenção da situação da amiga.

Miroku: - OMGGGGGGGG!!! BRASIL, você só pode estar de brincadeira!!!

E ele lia algumas observações na parte inferior da folha, em que constava “na região amazônica”.

O desânimo que já era constante naquele garoto, começava a se tornar revolta, ele queria fugir daquilo de qualquer forma, mas o olhar do severo Isaías não parava por um segundo de sondá-lo ameaçadoramente.

Miroku: - Aff... Já fui para o Brasil, agora pelo menos poderiam enviar uma mulher comigo, PQP...
Mas antes que pudesse alimentar o mínimo sentimento de esperança, viu que Juliette estava acenando negativamente com a cabeça para ele. O que fez com que ele ficasse ainda mais puto.

Miroku: - Deus, tenha piedade...

E logo após dizer tais palavras recebeu alguns toques em seu ombro, que visavam chamá-lo.
Tsuna: - Affs, eu saí com você...

O garoto também não parecia nem um pouco animado. Franzia a testa e esboçava um bico, seu mau humor era totalmente visível. Havia notado que de alguma forma os dois tinham se ferrado. Mas antes que pudessem trocar mais algumas palavras...

Tuxo: - Hmm... Enfim vocês ficarão sozinhos hein Miroku, dê o seu melhor XD XD XD. Mostre todo o seu potencial^^

A vítima da brincadeirinha estava bufando de tanta vontade de avançar no garoto sorridente, e se segurava como podia, o que gerava uma satisfação infinita em Tuxo, algo totalmente prazeroso e estranho.
Miroku: - Matar, matar...

Enquanto Miroku tentava se segurar, visivelmente mudando de cor e perdendo a razão, Tsuna olhava para ele com um olhar de desconfiança e dava alguns passos para o lado, apenas pare se garantir. Tinha ficado assustado com a afirmação inesperada de Tuxo sobre seu novo "colega de missão"...

Juliette ria bastante da desgraça de todos os presentes, até que percebeu um olhar
provocante em sua direção, o que passou a lhe incomodar bastante.
Juliette: - O que foi agora Tuxo?...

Ela esperava ansiosa por uma resposta. Respeitava bastante Tuxo, mas tinha bastante medo da mente doentia do garoto, que conseguia assustá-la as vezes, sempre surpreendendo-a.

Tuxo: - É que eu estava pensando... Eu, você... Itália, escurinho...

Crescia em Juliette um sentimento complexo... Ela não sabia se deveria se sentir feliz, por estar sozinha com ele, e ter a possibilidade de relações sem compromisso, que ela tanto adorava, ou se havia se metido na maior fria do mundo e deveria dar um jeito de sumir de vez...
Tuxo se aproximava dela cada vez mais, com um olhar meio bobo e apaixonado, enquanto ela ia se afastando na medida do possível, desesperada...

AFFS, CANSEI DE ESCREVER PQP, ACHO QUE ESTÁ BOM PRA UM RESUMO... DEPOIS CONTINUO SE FOR O CASO^^

Postei meio que na pressa, não reparem em possíveis erros ou se ficou incompleto...



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